Clarice Ebert

APRESENTAÇÃO

A paixão das mulheres por sapatos é notória. Até mesmo é possível encontrar mulheres que podem fazer algo inimaginável por sapatos. Especialmente porque os sapatos acrescentam certa elegância e graça ao porte feminino, alongando a silhueta e dando um acabamento ao seu look.

Pode ser que boa parte dessa paixão por sapatos venha da mídia, mas também pode estar em um coletivo imaginário provindo dos contos de fadas. Por exemplo: o sapatinho de cristal da Cinderela. Antes de uma princesa havia a Gata Borralheira, que somente passou a ter o status de princesa, transformando-se em Cinderela. Ao calçar o seu sapatinho de cristal, provou quem era e assim pôde viver no palácio real com seu príncipe.

Até mesmo as Escrituras nos apresentam o porte de uma princesa calçando suas sandálias embelezando seus pés: “Como são lindos os seus pés calçados com sandálias, ó filha do príncipe” (Cantares 7.1).

Os sapatos calçados por uma mulher podem apresentar algo de seu status, personalidade e identidade, que envolvem a expressão de sua feminilidade e poder. Dessa maneira, a mulher revela, de alguma forma, em seu caminhar e andar, o seu jeito de ser, se com mais ou menos graça e elegância.

De acordo com essa ótica, podemos perceber que um sapato pode não ser um mero “pisante”. É fato que todos os dias calçamos nossos pés para o desempenho dos mais variados papéis e tarefas do cotidiano, sendo, antes de um capricho qualquer, uma necessidade. De acordo com os momentos precisamos escolher se vamos de salto alto ou baixo, estilo clássico ou esportivo, colorido ou discreto, fechado ou aberto, e assim por diante. O tipo do sapato a ser escolhido pode até ter relação com o tipo de lugar que vamos ou com a tarefa a ser desempenhada. Porém, a nossa postura ao caminharmos, não importando o tipo do sapato que usamos, está sintonizada com nossa disposição interna. No entanto, para termos uma disposição interna que permita a apresentação de um porte feminino cheio de graça nas relações intra e interpessoais, em nosso andar diário, é preciso calçar um “calçado interno” que é superior a qualquer sapato que se possa comprar.

Portanto, levando em conta a simbologia envolta na paixão por sapatos pelas mulheres e sua relação com a expressão de sua disposição interna, o curso apresentará uma reflexão sobre a importância do desenvolvimento de uma subjetividade que permita um andar que expresse uma vivência sintonizada com o sagrado e a transcendência.

 

OBJETIVO

Promover ministrações e reflexões sobre temáticas da vida da mulher para o seu crescimento e amadurecimento.

 

TEMAS

1. Calçando os pés para o desempenho dos mais variados papéis e tarefas do cotidiano.

2. Descalçando os pés para pisar o solo sagrado da proximidade relacional com o transcendente e com o semelhante.

3. Calçando os pés com os melhores sapatos.

 

REALIZAÇÃO:

• Os três temas do curso são trabalhados em um final de semana, desde sexta feira a noite até domingo ao meio dia.

• Para cada tema será necessário um período de duas.

• Sugestão para cronograma: Introdução: sexta feira a noite; 1º tema: sábado de manhã ou tarde; 2º tema: sábado a tarde ou noite; 3º tema: domingo de manhã.

• Para informações sobre datas disponíveis, investimento, hospedagem, transporte e outros detalhes clique em contato e envie uma mensagem.

 

AUTORIA E COORDENAÇÃO

Clarice Ebert (psicóloga (CRP08/14038), terapeuta familiar, professora e palestrante)

 

O curso "Meus Melhores Sapatos" é oferecido em parceria com Ministério Vida Melhor.